sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Leitura e escrita: exercício em todas as áreas

       Quem disse que ler e escrever é apenas par ser ensinado na disciplina de Português?
       Atualmente há um grande movimento por parte dos teóricos para que todos os professores se sensibilizem para essa questão.        
      Não adianta lecionar outros conteúdos se o aluno não souber interpretar, e quando ele interpreta, lê e escreve. Mas infelizmente ainda há profissional medíocre que acha que isso é papel de quem ensina português. Aliás, a educação básica é básica mesmo, só ensina o meramente básico, o que se pode fazer é sensibilizar e motivar os alunos para buscarem ampliar seus próprios conhecimentos. 
     E quem nos incentiva? A coordenação pedagógica, é claro.
     Vamos abrir nossas mentes para a ideia de que precisamos motivar nossos alunos a aprenderem tudo, afinal estamos no ensino básico, que como o próprio nome diz, é a base de tudo. O ensino faccionado leva a um aprendizado faccionado.

Abraços,
Reginalda

Utilidade X Dignidade

Utilidade X Dignidade

                Ainda que meu coração chore e minha alma se entristeça quando vejo pesar sobre o corpo de alguns o fardo que é de todos nós... Ainda que sejamos desvalorizados, maltratados, apunhalados, chutados, mal falados, desgovernados, humilhados, assassinados... Ainda que nossa vida seja sacrificante, pouco brilhante, frustrante... me orgulho de ser professora!
                Perdoem-me os que adotaram a palavra educador(a), mas não gosto dela no sentido que usam para se referir à nossa profissão. Ela soa-me como fazer algo “por amor”, por caridade, por humanidade, como abnegação, por altruísmo. Gosto de ser professora enquanto profissão mesmo, com todos os percalços e embaraços da classe. Com a luta pelos direitos e o cumprimento de deveres. Assim me sinto mais útil mais alegre. Encho-me de alegria quando sei que um(a) aluno(a) se sobressaiu em algo. Sinto-me vitoriosa nesses momentos.
                Sou útil quando consigo desviar uma vida dos caminhos da maldade, da intolerância, da indignidade, da marginalidade. Sinto-me útil... mas de uma utilidade real, não da superficialidade de ensinar teorias que os alunos não têm onde aplicar. Sinto-me útil quando vejo nos olhos dos meus alunos e minhas alunas a alegria de aprender algo novo, que lhe despertou para a vida. Sou útil quando vejo o crescimento intelectual dos seres que para mim são colegas de trabalho. Sim, os estudantes são meus verdadeiros colegas de trabalho, não meros subordinados, afinal, sem eles não haveria emprego para minha profissão. Sou útil quando eles evoluem depois de mil e uma estripulias que fiz e um gesto, uma palavra foi o que os fizeram entender. Sou útil quando educo os pais para não destruírem uma família por ignorância, falta de atenção, falta de tempo, ou outro motivo qualquer. Sou útil quando sei que em seus lares um aluno, uma aluna fez a diferença na preservação do meio ambiente, transformando velhos hábitos, pois ultrapassar a barreira de costumes arraigados é um caminho ardiloso, mas a gente consegue de vez em quando.
                Sim, sei da minha utilidade, sei da importância de cada professor. Infelizmente isso só faz parte do vocabulário das autoridades que nos governam em épocas de campanhas eleitorais, de frente à câmeras e gravadores. Pois na realidade continuamos sendo uma pedra no sapato de cada um, afinal, povo educado é povo que sabe o que quer. E isso faz muita gente perder voto. Talvez seja por isso que as faculdades de licenciatura e pedagogia no país estão em plena rota de extinção por falta de interessados.
                Continuamos dando literalmente o nosso sangue pela profissão, não somente porque sentimos amor pelo fazemos, mas principalmente porque sentimos amor pelas pessoas que estamos formando.
                Mas vamos combinar que, apesar de tanto amor, não conseguiremos mais fazer o que nossa profissão exige se estivermos com fome, descalços, doentes e desnudos. Afinal de contas sem salários dignos é assim que professores e dependentes ficarão.
                Então, trocaremos nossa utilidade pela dignidade?


Reginalda Silva
Professora da Educação Básica
Solonópole – CE

Texto publicado no jornal “O Povo”, caderno Jornal do Leitor no dia 15/10/2011, em meio à luta dos professores estaduais por melhores salários e alguns apanharam na Assembleia Legislativa.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Fotos do último dia de curso sobre Educação Inclusiva

DISCUSSÕES EMGRUPOS PARA ESTUDO DE CASO

APRESENTAÇÕES DO ESTUDO DE CASO


O PROF. LUIZ CARLOS


Estas são algumas imagens do curso sobre Educação Inclusiva. Curtam! Depois publico outras. Abraços. Reginalda

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Curso de Educação Inclusiva

O último dia do curso foi ótimo. Na parte da manhã tivemos apresentação de novo estudo de caso de aluno surdo e nos saímos melhores do que anteriormente. O prof. Luiz Carlos supriu a expectativa que eu tinha, pois me ensinou a não ter medo de ousar e me incentivou a estudar sempre para melhorar em minha profissão. À tarde, tivemos ao final do curso, a participação da profª Socorro Pinheiro, que nos brindou com alguns livros através de sorteio. Agradeço aos companheiros professores de Irapuan Pinheiro, Jaguaretama, Milhã e Solonópole, minha cidade, que fizeram acontecer o curso. Estendo os agradecimentos à Secretaria da Educação municipal e à direçãoda escola Aníbal, que cederam o espaço e os profissionais para participarem do curso e ofertaram alimentação aos visitantes. Também agradeço às demais secretarias por terem incentivado e apoiado seus professores em busca de melhorias no ato de ensinar. Acredito que com parcerias múltiplas teremos uma real educação de qualidade, com a união de escola, família e sociedade. Ao prof. Luiz Carlos e profª Socorro, ambos da UECE, quero parabenizar pelo incentivo e dizer que foi por demais gratificante a atuação deles para a realização do curso. Espero que em breve possam formar novas parcerias no sentido de ampliar nossos conhecimentos sempre visando a aprendizagem e melhoria de vida dos nossos alunos. Abraço a todos. Reginalda

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

24/01/2012> Continuação do curso de Educação Inclusiva. Muitas dificuldades a enfrentar, aprendi expressões novas como "linguagem multimodal" e "multiletramentos". Interessantes os conceitos das mesmas, engraçado como a gente sabe fazer determinadas coisas, utiliza no dia-a-dia e não sabe conceituar ou "teorizar" sobre o assunto. Os participantes do curso estão bem interessados e demonstram, como eu, boas expectativas para realizar uma educação inclusiva, mesmo com diversas barreiras e com pouco suporte e apoio. 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

curso sobre Educação Inclusiva

Hoje, dia 23/01/2012 iniciamos um curso sobre Educação Inclusiva, tema que tem muito o que discutir e aprender. Pela UECE, o professor Luiz Carlos Bezerra, na escola Aníbal, com participantes de Solonópole, Irapuan Pinheiro, Milhã e Jaguaretama.